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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Personagens - Éowyn

Éowyn, na trilogia O Senhor dos Anéis, é a sobrinha do Rei Théoden de Rohan, filha de Théodwyn e Éomund, e irmã de Éomer. Sob o pseudônimo de Dernhelm, cavalgou para a Batalha nos Campos de Pelennor, onde destruiu, com a ajuda de Merry Brandebuque, o poderoso Senhor dos Nazgûl, Rei-Bruxo de Angmar. Ficou conhecida, em Rohan como "Senhora do Braço do Escudo".
No início da Quarta Era, casou-se com Faramir, Príncipe de Ithilien e Regente de Gondor.
Éowyn nasceu em 2995 da Terceira Era, em Rohan, filha de Théodwyn, a amada irmã do Rei Théoden, e de Éomund, um dos grandes Marechais da Terra dos Cavaleiros. Era também a irmã mais nova de Éomer, que viria a tornar-se o Terceiro Marechal da Terra dos Cavaleiros e Rei de Rohan.
Descrita como uma mulher bela, com longos cabelos louros, olhos cinzentos e pele branca como a neve, era esguia e alta, tendo uma graça e uma altivez herdadas do sul, de Morwen de Lossarnach, a quem os rohirrim haviam chamado Brilho do Aço.
Seu pai, Éomund, odiava os orcs e amava os cavalos. Em 3002, Éomund atacou um grupo de orcs que atravessavam suas terras com um grupo pequeno e sem cautela. Isto o conduziu a uma armadilha, na qual foi morto.
Sua mãe, Théodwyn,ficou doente e morreu pouco depois, para a grande tristeza do rei, que acolheu em sua casa os filhos da irmã, chamando-os de filho e filha.O filho do Rei,Théodred, na época com 24 anos, recebeu bem seus primos e tratou-os como irmãos mais novos, tendo nascido uma grande amizade entre eles. Todavia, ao crescer num ambiente tão masculino e militarizado quanto Edoras, Éowyn começou a demonstrar grande interesse a respeito de espadas e cavalos. Alguns anos depois, ela já sabia cavalgar e empunhar uma espada com destreza.
Todos estavam felizes, até o dia em que Gríma Língua de Cobra, um servo de Saruman, assumiu o posto de conselheiro do rei. Éowyn esteve sempre ao lado de Théoden e assistiu com tristeza a decadência física e mental de seu tio. O homem forte e orgulhoso que ela amava como um pai estava cada vez mais fraco, e isso a entristecia e fazia nascer em si um ódio secreto, mas forte, contra Gríma, que ela via como o principal responsável pela decadência de Théoden.
Quando Gandalf veio a Edoras, em 3019, Éowyn tinha poucas esperanças de que algo mudasse. Mas o mago curou o rei de sua apatia, e lhe mostrou como o mundo caminhava a passos largos para a guerra contra Mordor. Théoden mandou que o exército dos rohirrim fosse preparado, e deu a regência do Reino de Rohan para Éowyn, e nisso demonstrou mais amor por ela do que em qualquer outro gesto, pois nunca antes uma mulher havia ocupado o posto de regente naquele reino. O Rei Théoden e o exército de Rohan foram para o Abismo de Helm esperar o ataque dos orcs. Éowyn nada teve a ver com essa batalha, pois estava ajudando o povo de Rohan a se esconder dos orcs. Os exércitos do Oeste foram vitoriosos e os orcs dizimados.
Todos festejaram a vitória, mas ainda havia uma batalha para se travar. Uma batalha que denominaria o destino de todos. Os rohirrim partiriam novamente para lutar, mas dessa vez nos Campos de Pellenor, em Gondor. Um dia antes da partida dos exércitos de Rohan para a guerra, Aragorn, Gimli, Legolas, o guardião do norte Halbarad e os filhos de Elrond, Elrohir e Elladan partem para as Sendas dos Mortos. Neste ponto, Éowyn já sentia uma grande admiração por Aragorn, e quando soube que ele desejava usar tal caminho tentou dissuadi-lo de todas as formas, e chegou até a se oferecer a acompanhá-los, mas isso lhe foi negado.
O rei ordenou novamente que Éowyn fosse a regente e protegesse o povo durante sua ausência. Mas ela já estava decidida que lutaria e, secretamente, vestida como um homem e usando o pseudônimo de Dernhelm, cavalgou com o exército de Rohan em direção a capital de Gondor, Minas Tirith, juntamente com Meriadoc Brandebuque, um hobbit e integrante da Sociedade do Anel que nada sabia sobre sua verdadeira identidade. Quando os rohirrim atacaram as hordas de orcs, Éowyn estava entre eles, e lutou com bravura (mas anonimamente) até o momento que o rei foi abatido. O Rei dos Bruxos de Angmar, o capitão dos Nazgûl, atacou Théoden e ela se pôs entre eles. O Nazgûl riu de sua valentia, já que pensava tratar-se de um homem, mas quando tirou seu capacete e revelou ser mulher, irrompeu em fúria e medo, pois uma antiga profecia diria que ele nunca poderia ser morto pela mão de um homem, e Éowyn não era um homem. Conta-se que nesse feito Éowyn teve ajuda de seu companheiro, Merry.
Éowyn matou o Nazgûl, mas caiu vítima do hálito negro e ficou às portas da morte. Quando a guerra termina, seu irmão Éomer acha seu corpo e pensa que ela está morta, entretanto, o Príncipe Imrahil de Dol Amroth vem ao auxílio dos rohirrim e diz que Éowyn não faleceu. Éomer já havia partido, e só descobre que sua irmã estava viva quando ela chegou às Casas de Cura. Foi o próprio Aragorn que a curou, usando a erva chamada athelas ou folha-do-rei.
Alguns dias após a partida dos exércitos de Rohan e Gondor em direção ao Portão Negro, Éowyn levanta-se da cama e exige falar com o diretor, pois queria lutar ao lado de seu povo e morrer com dignidade. O diretor então a leva ao regente de Gondor. Foi nessa ocasião que Éowyn conheceu Faramir, e durante sua estadia nas Casas de Cura, os dois se apaixonam. Ela renuncia ao trono de Rohan para que pudessem se casar e os dois beijaram-se sobre as muralhas de Minas Tirith
Foi em 3020 da Terceira Era, que ocorreu o casamento de Éowyn e Faramir. Em 3019, ela era conhecida no Reino de Gondor como “Senhora Branca de Rohan” e passou a viver nas colinas de Emyn Arnen. Viveu como Princesa de Ithilien e amiga do Rei Elessar. Não existem registros de sua morte, apenas de seu único filho: Elboron.

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